Na diocese de Rondonópolis-Guiratinga — Povo Bororo: Nas terras indígenas de Perigara, Córrego Grande, Piebaga e Tadarimana, esses nomes se referem às reservas indígenas e em cada reserva organizam-se de uma a seis aldeiasnum total de 1. Palavra do diretor da Escola Indígena na reserva Tadarimana. Os arqueólogos, aqueles que estudam as coisas antigas, garantem tudo isso. O córrego Arareiao é lugar das piraputangas. O rio Itiquira se chama Bace Eiao, lugar das garças. Tem o rio Poxoreo aqui perto também que é o rio Ponte de Pedra. Tudo aqui tem nome bororo.
Conto você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato francamente com a fonte. A partir do momento que a mulher indígena sai da aldeia, começa o desafio de manter as tradições ligadas ao povo tradicional. A mulher indígena enfrenta esta e outras barreiras que precisam ser transpostas diariamente. Ontem, 5 de setembro, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher Indígena. Na casa de Rosana Salete Rodrigues, moradora da aldeia, único se fala o idioma caingangue. A conversa com os filhos é na língua da sua etnia e as crianças aprenderam desde cedo.
A senhora de cabelos ajeitados num penacho florido fala rapidamente em guaranilíngua compartilhada com algumas variações pelos dois povos. A Kuñangue Aty Guasu é um ambiente seguro para que essas mulheres tenham suas vozes e histórias respeitadas. O encontro dedicou um de seus três dias de discussões à violência contra a mulher nas aldeias. Dourados, a segunda maior cidade sul-mato-grossense, tem dados ainda mais alarmantes: além de figurar como o segundo município brasileiro com os maiores registros de todos os tipos de violência contra as mulheres indígenaslidera o ranking do atrevimento sexual contra elas no paíscom 31 casos em A média brasileira é de 29,2. Levanto à noite, a qualquer hora atendo. Por sinal, muitos dos casos que nos foram relatados sobre mulheres espancadas ou alvo de ataques psicológicos nas aldeias envolvem o uso excessivo da bebida e outras drogas pelos homens agressores. Roziane mostra um dos braços, marcado por uma extensa e grossa cicatriz, resultado de uma cirurgia que precisou fazer no ano passado para reparar um dos ossos. A fratura foi causada pelo ex-companheiro, que bateu nela com um pedaço de pau.